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Associação do Samba

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“Vila! Nova! Viiiiiiila Noooova”. Eu e você queremos samba! Juntos vamos ecoando súplicas... Queremos: sim senhor! Pois, ele é alegria pura, Faz senhoras dançarem num só remelexo, Neném e caduco unificam os sorrisos. O jovem curioso sente o surdo. Toca. Toca. O booom boom da sua negritude. Ei psiu!? Samba é bem mais que feijoada, mulata gostosa e pandeiro. Samba é coração, libertação e união. É você e eu. Por isso, vamos cantando essa melodia de um povo de luz. Hummmm...E essa história ritmada!? É só pra descrever um reduto digno da mais pura felicidade. Universo que perpetua: dança, suor, sorrisos, caridade... Mistura de gente atrevida que nunca deu um repique com os mestres cinquentenários do samba. Todos com orgulho batendo no peito: ‘Eu sou o samba da Associação da Vila Nova’.

O doutor da produção cultural

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Leo Bigode tem esse apelido desde a adolescência, devido a um bigodinho meio ralo, que tinha. Esse “meio” pseudônimo tornou-se a marca registrada do roqueiro Leonardo Ribeiro Monteiro Belém. Ele que é o fundador da Monstro Discos e do Goiânia Noise Festival. Hoje com 40 anos, casado e pai de 3 filhos ainda lida com o rock independente. Tudo começou quando ganhou um skate do pai, em 1988 e de forma espontânea passou a ouvir Ramones, fazer fanzines e a ser vocalista da Banda Jukes. Depois foi baterista nos Resistentes e Trissônicos, com isso o amor pelo rock foi crescendo de forma imensurável. Goiânia Noise Festival completa 22 anos, com a marca de ser um dos festivais mais antigos do Brasil. A Monstro também obteve notoriedade e ambos foram notícias nos jornais: O Globo, Folha, Estadão e na revista Veja. Até parece mesmo que o destino estava traçado e que Leo Bigode não iria completar as duas faculdades que iniciou: Química e Biomedicina para ser tornar um doutor da produção cultura

Sem pestanejar e sem titubear

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“Sem pressa Sem preconceito Sem precisão Sempre sujeito...” Falar do Brandão é quase o mesmo que ecoar canções. Esse fragmento (acima) é da música: “Sem Pressa”, composta por ele e o Uirá Paiva, que faz parte do DVD “Amostra Grátis”. Mente inquieta, Carlos tem uma infinidade de trabalhos, nos 48 anos dedicados a cultura. De Mossâmedes para o mundo, ele começou aos 17 anos a trabalhar com artes. Em sua descrição, diz: “sou compositor, cantor, jornalista e agitador cultural”. Será que é uma gradação, no sentido do que ele mais gosta de fazer? Devaneios da minha parte, Carlos Brandão também é torcedor do Vila Nova e apreciador de uma boa conversa regada com cerveja. “Como gestor, dei a alma a espaços culturais como Martim Cererê e Goiânia Ouro. Como produtor; criei e produzi eventos como: o ‘Segunda Aberta’, ‘Primeira Audição’, etc. Fui contratado e trabalhei na produção de projetos como ‘Pixinguinha’, ‘Grito de Alerta’, ‘Goiânia Canto de Ouro’, ‘Fórum de Cultura do Estad

Cria da criatividade e em prol dela

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Décio Coutinho é analista do SEBRAE Goiás, gestor de projetos, professor, palestrante, curador, jurado... Enfim;a melhor de todas as definições é a de que a criatividade e a cultura permeiam as suas características, afinal são os temas que o envolve quase 24 horas, por dia. O paulista se redescobriu em terras goianas, por meio da oportunidade do programa “Cara Brasileira”: “nos anos 2000, eu acabei sendo tomado por essa questão da área da cultura e a partir daí eu passei a atuar dentro do SEBRAE. Estudar, pesquisar e me aprofundar no tema. A partir de então eu tomei a iniciativa de fazer um mestrado em Gestão do Patrimônio Cultural”. Antes, a música era a única coisa que o envolvia de fato. Também sobrinho nada mais, nada menos que do músico Jorge Mautner tinha mesmo que cair de amores. “Ver toda essa rica produção e o momento histórico que o país passava. E, conviver um pouco com Jorge Mautner e também com Gil, Caetano e outros fizeram uma diferença muito grande em minha formação”.

O palhaço transformador de vidas

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Maneco Maracá nasceu para o picadeiro, para o riso e para os aplausos. O garoto peralta foi batizado como Valdemir de Souza, mas se encontrou como “Maneco” – afinal, com esse apelido cheio de carga positiva se fez artista. O palhaço que brotava dentro de si já aos 4 anos de idade, ganhou notoriedade e prêmios como: “Troféu Sociedade Goiana”, na 11º edição do lançamento de Agenda Sociedade Goiana como destaque cultural, em 2008. Nesse mesmo ano, recebeu do Governo de Goiás e do Conselho Estadual de Cultura o “Diploma de Destaque Cultural”. Em 2010, a “Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira”. Honrarias essas, que não tiraram a simplicidade do incansável operário da cultura. Maneco é filosofo, diretor circense, ator, educador popular, produtor e pesquisador cultural. A sua arte já atingiu e contagiou milhares de pessoas. O chamado para a área da cultura surgiu nas rodas de prosas e de cantorias entre a família e os amigos, ainda na infância. Mas, a grande guinada na área

Arraia de samba e muita alegria

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Ôh, meu santo Antônio... não deixe o samba morrer! Não deixe o samba acabar. A Vila foi feita de samba, de samba pra gente sambar. Mistura de ritmos musicais e de gente de todas as idades, porém constituídas da mesma alegria. Esse foi o Arraia da Associação do Samba da Vila Nova ocorrido, no último dia 25 de junho. O bar do Gaúcho foi o palco para os vários artistas, na roda de samba mais junina nunca vista antes, no setor de Goiânia. Graça, sorrisos, palmas de um público caracterizado de chapéu, roupas em estampas de xadrez e muito samba no pé. Festa democrática com direito a milho cozido, paçoca de carne seca, pipoca, canjica, pé de moleque... Comidinhas feitas com bastante carinho pelos associados e distribuídos, gratuitamente, aos presentes. A professora e terapeuta Cleide Mocó que conheceu pela primeira vez uma festa da Associação do Samba da Vila Nova irradiava alegria, enquanto dançava. “Eu adorei essa junção do junino com o samba, pois traz muita alegria e harmonia. Essa

O samba mora na Vila Nova

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Sou grata ao samba. Pois, ele é axé, sorriso e suor. Quando o ritmo ecoa é festa entre iguais num mesmo barracão. Sinergia capaz de elevar a alma de qualquer vivaz. Quem disse que tudo isso só existe no Rio de Janeiro? O Mercado da Vila Nova - setor tradicional de Goiânia-GO - é puro samba, o ano todo! Então; cresci em meio a folia de fevereiro. Pequenina me deram a fantasia de princesa, para um desfile de salão. Já adolescente, quis me vestir de mim mesma e deleitar no carnaval de rua de Porangatu (melhor de Goiás na década de 1990). Nessa cidade que cresci, acompanhei por anos o festejo da alegria irradiada por meio da junção entre nativos e turistas. Quase uma carnavalesca estava há dois anos sem dar o ar da graça: no salão, trio elétrico ou avenidas. Sábado de carnaval no Mercado da Vila Nova, entro novamente neste universo e meus olhos borbulham de curiosidade. Gente da gente passando ao redor. Crianças serelepes indo ao encontro dos pais. Senhorinhas sambando na cara da soci

Carnaval muito além de confetes e serpentinas

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Pelas ruas de Goiânia, as pessoas andam cada vez mais apressadas e, infelizmente, muitas até esquecendo-se de apreciar o canto dos pássaros ou o crepúsculo, que brota nas janelas. A arte é tão rica de surpresas; que é capaz de quebrar rotinas, tristezas e sistematizações. POR ACASO é o sentir, o tocar e o ouvir dentro e para a cidade. É junção de raças e cores. É alegria! E, no carnaval é também confetes, serpentinas, purpurinas e o abraço acalentador capaz de romper barreiras e preconceitos. Quem esteve presente na intervenção cultural realizada pela Casa Corpo, Por Quá? Vida Seca e LaBamba Sonorizações, no dia 6 de fevereiro, no CEPAL do Setor Sul pode ver velhinhos e crianças sorridentes, jovens descolados e moradores de rua vivenciando a arte. O evento foi à prova viva que bailarino e músico não estão em nenhum patamar elevado. Eles também fazem parte do público. Como a platéia pode se tornar parte de uma cena artística. O ator baiano Jarbas Trindade, mora em Goiânia há 4 anos